Coluna do Mês
A mulher é a geradora
da vida, a responsável pela alimentação e educação das futuras gerações. Apesar
de sua importância fundamental, a mulher vem trilhando um
caminho de superação muito longo onde vitórias foram
alcançadas, mas ainda existem muitos desafios pela frente. A mulher já conquistou o direito
de estudar, de trabalhar, de votar, de ser votada, de dirigir, de fazer coisas “masculinas”,
de gerir empresas, países e muitas outras coisas, mas essas conquistas ainda
não são uma realidade mundial. Existem muitos países que não permitem sequer a
educação das mulheres e onde o direito de ir e vir é um privilégio apenas dos
homens. Mas mesmo em países assim existem mulheres que se destacam. Para fechar o mês das
mulheres decidi falar sobre uma indiana que se tornou uma física, ecofeminista
e ativista ambiental reconhecida globalmente e cuja luta representa em sua
essência a alma da mulher.
Nascida em 5 de novembro de 1952, Vandana Shiva apareceu
para o mundo, na década de 1970, com o Movimento das Mulheres de Chipko, que
usava a tática de se amarrar às árvores para impedir sua derrubada e o despejo
de lixo atômico na região. Ela também foi uma das líderes do International Forum
on Globalization, ganhou o Right Livelihood Award (versão alternativa do Nobel
da Paz) em 1993, é autora dos livros: The Violence of the Green Revolution
(1992), Stolen Harvest: The Hijacking of the Global Food Supply (2000),
Biopirataria: a pilhagem da natureza e do conhecimento (2001), Protect or
Plunder? Understanding Intellectual Property Rights (2002), Monoculturas da
mente (Global, 2004) e Guerras por água (2006). Atualmente é diretora da
Research Foundation for Science, Technology, and Ecology ( Fundação de Pesquisa pela Ciência, Tecnologia e Ecologia) em Nova Déli e consultora para questões
ambientais da Third World Network. Uma cientista de vasto conhecimento que enfrentou as limitações religiosas e culturais de seu país de origem para colocar a pesquisa a serviço dos movimentos populares e rurais. Atualmente ela está lutando pela preservação das florestas da Índia, em favor das sementes como patrimônio da humanidade e por programas sobre biodiversidade dirigidos a diferentes coletividades. (WIKIPEDIA, 2014)
A Organização
das Nações Unidas (ONU) defende que as mulheres necessitam ser incentivadas e
empoderadas porque elas são as protetoras das sementes, as harmonizadoras da
sociedade e as gestoras da vida. Em todos os países destruídos pela guerra a
retomada da produtividade e da reestruturação só foi possível graças a inclusão
das mulheres nos processos produtivos e sociais.
Depois de um mês de discussão das causas femininas cabe a todas lembrarmos que a opressão, assim como a proibição é deve ser o combustível para a mudança e a libertação e esse processo depende unicamente das mulheres, que são formadoras das futuras gerações. Depende das escolhas e dos posicionamentos delas. Significa dizer que para combater a violência doméstica é preciso combater a educação sexista (coisas de meninas e coisas de meninos). Para combater a exploração sexual é preciso ensinar a importância das relações humanas. Para conquistar o mercado de trabalho é preciso reconhecimento e aceitação de nossas capacidades. Foi assim que uma das principais físicas da Índia ultrapassou as fronteiras da academia para se dedicar integralmente ao ativismo político, às causas feministas e à defesa do meio ambiente. E é assim que que as mulheres estão enfrentando a opressão e semeando conquistas e esperanças pelo mundo.
Depois de um mês de discussão das causas femininas cabe a todas lembrarmos que a opressão, assim como a proibição é deve ser o combustível para a mudança e a libertação e esse processo depende unicamente das mulheres, que são formadoras das futuras gerações. Depende das escolhas e dos posicionamentos delas. Significa dizer que para combater a violência doméstica é preciso combater a educação sexista (coisas de meninas e coisas de meninos). Para combater a exploração sexual é preciso ensinar a importância das relações humanas. Para conquistar o mercado de trabalho é preciso reconhecimento e aceitação de nossas capacidades. Foi assim que uma das principais físicas da Índia ultrapassou as fronteiras da academia para se dedicar integralmente ao ativismo político, às causas feministas e à defesa do meio ambiente. E é assim que que as mulheres estão enfrentando a opressão e semeando conquistas e esperanças pelo mundo.
Desejo a todas as
mulheres do planeta o desejo insaciável de transpor suas limitações e fazer
diferença onde estiverem, seja na sua casa e na sua família ou na sua comunidade.
Por: L. Gonçalo.
REFERÊNCIAS:
WIKIPÉDIA. Vandana
Shiva. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Vandana_Shiva
. Acesso em: 30/03/14.
Foto: Wikipédia.
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