DIA NACIONAL DE COMBATE AO ABUSO E
EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTIL GERA DISCUSSÕES EM TODO O BRASIL
No Brasil os atos de violência
contra as crianças continuam escondidos e têm muitas vezes a aprovação da
sociedade. A violência contra as crianças e adolescentes inclui violência
física, psicológica, discriminação, negligência e maus-tratos e vai desde
abusos sexuais em casa a castigos corporais e humilhantes na escola; do
infanticídio aos chamados crimes de honra.
Impedir que esse tipo de
violência aconteça e se perpetue é função de todos, mas cabe aos Estados
assumirem a responsabilidade criar programas de prevenção de todas as formas de violência contra crianças e adolescentes e enfrentar as causas que lhe
são subjacentes.
Respondendo a uma exigência mundial o governo brasileiro criou a Lei 9.970 de 2000, que institui o Dia
Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. O data escolhida foi o dia 18 de maio em memória ao sequestro de Araceli Cabrera Sanches em 1973. Desde então, o dia D de combate
a violência e exploração é realizado em todo o país.
No estado da Paraíba várias
cidades promoveram caminhadas e debates sobre a questão e na cidade de
Remígio-PB, a Secretaria de Ação Social, em parceria com a Secretaria de
Educação e Cultura, organizou, nesta sexta(17), uma caminhada que percorreu as ruas da cidade. O evento contou com o
apoio das escolas municipais, estaduais e privadas e teve a presença de
autoridades que falaram da importância do combate a violência e exploração de
crianças e adolescentes. Na referida cidade foram registrados casos de pedofilia e abusos contra menores de idade e o governo municipal se mostrou disposto a desenvolver projetos para coibir este tipo de violência.
O dia 18 de maio é um importante passo para o desenvolvimento de políticas públicas de proteção a criança e ao adolescente. Ao estimular campanhas de combate a violência e exploração sexual de menores de idade, o Brasil está correspondendo as
exigências das Organizações das Nações Unidas. A sensibilização
é um bom começo, mas ainda há muito a ser feito.
Um simples telefonema pode salvar uma criança. Para denunciar casos de violência infantil disque 100, um sua identidade será preservada.
Por: L. Gonçalo.
FONTE:
FOTO: ASCOM/PMR
Nenhum comentário:
Postar um comentário