sábado, 18 de maio de 2013

CAMINHADA CONTRA A VIOLÊNCIA E EXPLORAÇÃO DE MENORES - REMÍGIO-PB




DIA NACIONAL DE COMBATE AO ABUSO E EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTIL GERA DISCUSSÕES EM TODO O BRASIL


No Brasil os atos de violência contra as crianças continuam escondidos e têm muitas vezes a aprovação da sociedade. A violência contra as crianças e adolescentes inclui violência física, psicológica, discriminação, negligência e maus-tratos e vai desde abusos sexuais em casa a castigos corporais e humilhantes na escola; do infanticídio aos chamados crimes de honra.

Impedir que esse tipo de violência aconteça e se perpetue é função de todos, mas cabe aos Estados assumirem a responsabilidade criar programas de prevenção de todas as formas de violência contra crianças e adolescentes e enfrentar as causas que lhe são subjacentes.

Respondendo a uma exigência mundial o governo brasileiro criou a Lei 9.970 de 2000, que institui o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. O data escolhida foi o dia 18 de maio em memória ao sequestro de Araceli Cabrera Sanches em 1973. Desde então, o dia D de combate a violência e exploração é realizado em todo o país.

No estado da Paraíba várias cidades promoveram caminhadas e debates sobre a questão e na cidade de Remígio-PB, a Secretaria de Ação Social, em parceria com a Secretaria de Educação e Cultura, organizou, nesta sexta(17), uma caminhada que percorreu as ruas da cidade.  O evento contou com o apoio das escolas municipais, estaduais e privadas e teve a presença de autoridades que falaram da importância do combate a violência e exploração de crianças e adolescentes. Na referida cidade foram registrados  casos de pedofilia e abusos contra menores de idade e o governo municipal se mostrou disposto a desenvolver projetos para coibir este tipo de violência.

O dia 18 de maio é um importante passo para o desenvolvimento de políticas públicas de proteção a criança e ao adolescente. Ao estimular campanhas de combate a violência e exploração sexual de menores de idade, o Brasil está correspondendo as exigências das Organizações das Nações Unidas. A sensibilização é um bom começo, mas ainda há muito a ser feito. 

Um simples telefonema pode salvar uma criança. Para denunciar casos de violência infantil disque 100, um sua identidade será preservada.

Por: L. Gonçalo.
FONTE:

FOTO: ASCOM/PMR

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