segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

RIO DE JANEIRO: DA BELEZA AO CAOS



PRINCIPAL DESTINO TURÍSTICO DO PAÍS APRESENTA PROBLEMAS DE CIDADES DO SÉCULO PASSADO




Rio já recebeu cerca de 700 mil turistas que vieram em busca dos famoso Reveillon e do verão carioca. Os aeroportos estão lotados e novos turistas desembarcam otimistas com as festividades. O que não se fala é que a cidade apresenta problemas logísticos e não consegue comportar adequadamente o fluxo turístico. Como resultado tivemos hoje, divulgado hoje no RJTV 1ª Edição,  Aeroporto Internacional Tom Jobim operando sem ar condicionado, o trem do Corcovado com problemas e  filas imensas para ver o Cristo, os táxis com preços abusivos que assustam brasileiros e estrangeiros, a Praia de Copacabana cheia de lixo, o mar sujo e muito turistas desapontados.

A realidade mostrada hoje não é pontual. Quem mora no Rio e tenta, mesmo em baixa temporada, ir a praia, ou visitar os pontos turísticos sabe como é complicado enfrentar o trânsito, a falta de estacionamentos, os preços absurdos, a sujeira e a falta de segurança. 

O governo municipal está tentando melhorar a logística, esse ano tivemos ao aumento das linhas de BRT e o andamento das obras do metrô, inauguração da via Binário do Porto e demolição de parte da Perimetral, mas o problemas do trânsito ainda estão longe da solução. Ontem o prefeito inaugurou um piscinão na Praça da Bandeira, palco das enchentes anuais de verão e está construindo mais dois, mas enquanto não tivermos 100% de esgoto coletado e tratado e a recuperação dos rios, nada será realmente eficaz. A prefeitura implantou a Campanha lixo Zero e aplica multas diariamente as pessoas que jogam lixo no chão, mesmo assim o lixo ainda é uma rotina. Os acessos aos pontos turísticos também tiveram alterações da prefeitura, mas a dificuldade persiste.


De fato  houve avanços, mas não podemos esquecer que ainda há muito o que se fazer. Com certeza 2014 será um ano de muitos desafios para esta cidade que é geograficamente bela, culturalmente rica, socialmente complexa e estruturalmente colapsada.



Por: L. Gonçalo.                                                       Foto: www.veja.abril.com.br

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