segunda-feira, 14 de outubro de 2013

CAMPANHA EM REDE SOCIAL TENTA DENEGRIR IMAGEM DE MARINA, MAS ADESÃO AO PSB NÃO FERE OS PRINCÍPIOS ÉTICOS DA EX-MINISTRA.


ADESÃO DE MARINA SILVA AO PSB É LEGAL E LEGÍTIMA



Depois de enfrentar a negativa ao registro da Rede Sustentabilidade a ex-ministra Marina Silva  enfrenta uma avalanche de publicações nas mídias sociais que utilizam expressões descontextualizadas para criar uma campanha "Anti-Marina". Um fenômeno que me lembrou o filme “O quarto poder” de Costa Gavras (1997), que mostrava como as ferramentas de mídia podem manipular um discurso.

A campanha contra Marina é uma tentativa de impedi-la de seguir adiante. Mas qual o motivo de tanta precipitação se ela nem é candidata? A resposta é simples, Marina Silva é a mulher que conquistou mais de 20 milhões de votos com apenas 50 segundos de horário político eleitoral. Para a situação e a oposição ela é uma ameça difícil de ser sufocada em função de sua trajetória ética.

Semana passada o Programa do Jô discutiu o fenômeno das redes sociais e a adesão da Rede Sustentabilidade ao PSB e revelou que a aliança de Marina não é um retrocesso nem uma ruptura ao preceitos éticos e políticos dela. Quando a ex-ministra comunicou que fundaria um partido, Eduardo Campos foi o primeiro político a apoiar a criação da Rede Sustentabilidade. Ao discutirem as identidades entre os projetos da Rede Sustentabilidade e do PSB, as jornalistas do Jô falaram da coerência política da decisão de Marina e mencionaram a consistência do programa político a Rede Sustentabilidade que dispõe de uma política econômica eficiente e  será assimilado pelo PSB. A adesão de Marina Silva ao PSB é um ato político legítimo que não implica no abandono dos seus ideais.

Em depoimento feito para Internet, Marina Silva afirmou que a política não é só previsibilidade e que mais importante que um projeto político restrito as eleições é um projeto estratégico programático. Por isso, ela buscou uma alternativa para afirmar o programa político da Rede Sustentabilidade através da  possibilidade  de contribuir para que o Brasil seja um país socialmente justo, politicamente democrático, ambientalmente sustentável e economicamente próspero. E o PSB foi o partido que se propôs a esse diálogo programático na forma de uma filiação democrática transitória. Ela afirmou que sua filiação é uma chancela simbólica para mostrar que a Rede é um partido e participará das eleições influenciando os rumos do Brasil.
Essa campanha nas redes sociais  de publicações "Anti-Marina" é uma tentativa desesperada de sufocar o diálogo político e a discussão aberta dos programas políticos. Essa atitude se esfacela por si só porque é difundida por pessoas da direita que defendem a democracia e que juram ser contra corrupção, mas que apoiam governos ditadores e está se esforçando para jogar o julgamento do mensalão pra debaixo do tapete. A questão central da problemática não é o partido de Marina e sim os ideais defendidos por ela que já encantam uma parcela da população que é criticamente atuante.

Marina Silva é uma mulher de personalidade que seguirá defendendo seus ideais e lutando pela criação da Rede Sustentabilidade. Cabe ao povo conhecer os programas políticos e escolher aquele que melhor o representa, mas essa escolha deve ser livre e democrática e não cabe nesse processo nenhum tipo de manipulação. A campanha "Anti-Marina" é uma ação antidemocrática e deve ser ignorada porque a manipulação de opinião é um retrocesso político.

Para encerrar usarei as palavras de Jô Soares: “As pessoas que pensam por contra própria incomodam”. E segue a pergunta: quem tem medo de Marina?


Por: L. Gonçalo.

Aqui está o vídeo oficial da coligação de Marina Silva ao PSB:





Vídeo: Retirado do You Tube                                           Foto: ASCOM/UFPB




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