ADESÃO
DE MARINA SILVA AO PSB É LEGAL E LEGÍTIMA
Depois de enfrentar a negativa ao registro da Rede Sustentabilidade a ex-ministra Marina Silva enfrenta uma avalanche de publicações nas mídias sociais que utilizam expressões descontextualizadas para criar uma campanha "Anti-Marina". Um fenômeno que me lembrou o filme “O quarto poder” de Costa Gavras (1997), que mostrava como as ferramentas de mídia podem manipular um discurso.
A campanha contra Marina é uma tentativa de impedi-la de seguir adiante. Mas qual o motivo de tanta precipitação se ela nem é candidata? A resposta é simples, Marina Silva é a mulher que conquistou mais de 20 milhões de votos com apenas 50 segundos de horário político eleitoral. Para a situação e a oposição ela é uma ameça difícil de ser sufocada em função de sua trajetória ética.
Semana passada o Programa do
Jô discutiu o fenômeno das redes sociais e a adesão da Rede Sustentabilidade ao PSB e revelou que a aliança de Marina não é um retrocesso nem uma
ruptura ao preceitos éticos e políticos dela. Quando a ex-ministra comunicou
que fundaria um partido, Eduardo Campos foi o primeiro político a
apoiar a criação da Rede Sustentabilidade. Ao discutirem as identidades entre os projetos da Rede Sustentabilidade e do PSB, as jornalistas do Jô falaram da coerência política da decisão de Marina e mencionaram a consistência do programa político a Rede Sustentabilidade que dispõe de uma política econômica eficiente e será assimilado pelo PSB. A adesão de Marina Silva ao PSB é um ato político legítimo que não implica no abandono dos seus ideais.
Em depoimento feito para Internet, Marina Silva afirmou que a política não é só previsibilidade e que mais importante que um projeto político restrito as eleições é um projeto estratégico programático. Por isso, ela buscou uma alternativa para afirmar o programa político da Rede Sustentabilidade através da possibilidade de contribuir para que o Brasil seja um país socialmente justo, politicamente democrático, ambientalmente sustentável e economicamente próspero. E o PSB foi o partido que se propôs a esse diálogo programático na forma de uma filiação democrática transitória. Ela afirmou que sua filiação é uma chancela simbólica para mostrar que a Rede é um partido e participará das eleições influenciando os rumos do Brasil.
Em depoimento feito para Internet, Marina Silva afirmou que a política não é só previsibilidade e que mais importante que um projeto político restrito as eleições é um projeto estratégico programático. Por isso, ela buscou uma alternativa para afirmar o programa político da Rede Sustentabilidade através da possibilidade de contribuir para que o Brasil seja um país socialmente justo, politicamente democrático, ambientalmente sustentável e economicamente próspero. E o PSB foi o partido que se propôs a esse diálogo programático na forma de uma filiação democrática transitória. Ela afirmou que sua filiação é uma chancela simbólica para mostrar que a Rede é um partido e participará das eleições influenciando os rumos do Brasil.
Essa campanha nas redes sociais de publicações "Anti-Marina" é uma tentativa desesperada de sufocar o diálogo político e a discussão aberta dos programas políticos. Essa atitude se esfacela por si só porque é difundida por pessoas da direita que defendem a democracia e que
juram ser contra corrupção, mas que apoiam governos ditadores e está se esforçando para
jogar o julgamento do mensalão pra debaixo do tapete. A questão central da
problemática não é o partido de Marina e sim os ideais defendidos por ela que já encantam uma parcela da população que é criticamente atuante.
Marina Silva é uma
mulher de personalidade que seguirá defendendo seus
ideais e lutando pela criação da Rede Sustentabilidade. Cabe ao povo conhecer os programas políticos e escolher aquele que melhor o representa, mas essa escolha deve ser livre e democrática e não cabe nesse processo nenhum tipo de manipulação. A campanha "Anti-Marina" é uma ação antidemocrática e deve ser ignorada porque a manipulação de opinião é um retrocesso político.
Para encerrar usarei
as palavras de Jô Soares: “As pessoas que pensam por contra própria incomodam”.
E segue a pergunta: quem tem medo de Marina?
Por: L. Gonçalo.
Aqui está o vídeo oficial da coligação de Marina Silva ao PSB:
Vídeo: Retirado do You Tube Foto: ASCOM/UFPB
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