Depois de um carnaval
cheio de toneladas de plástico provenientes das fantasias, embalagens, sacos,
copos e garrafas plásticas a coleta de resíduos e a reciclagem ficam em foco.
Nesse cenário surgem as sugestões de sites e blogs para reutilização da garrafa
PET como luminária, vaso de planta, objetos de decoração e etc.
Mas ninguém menciona os riscos do uso desse produto armazenar água ou outras bebidas. As garrafas PET são
garrafas descartáveis , ou seja, são produzidas para serem utilizadas uma única
vez sendo aprovada para ser usada uma única vez. Mas se
elas são produzidas para armazenar bebidas por que faria mal
reutilizá-la para a mesma função? Porque o primeiro uso mostra um risco mínimo de
contaminação com elementos químicos da produção de PET que é liberado pelas
autoridades de vigilância sanitária e da saúde do país. Significa dizer que
se um único uso já representa uma margem de risco cada reutilização da garrafa
com uma nova bebida aumenta esse risco. (SUCHANEK, 2014)
As Substâncias tóxicas como o
plastificante no PET podem entrar no líquido e em seguida podem causar doenças como o câncer e se esse líquido está com um grau de álcool acelerado, superior a 20%, como na cachaça ou em bebidas alcoólicas o risco é ainda maior. O álcool acelerado é mais agressivo e pode absorver os pequenos elementos tóxicos do plástico,
como a substância orgânica Bisfenol-A (BPA), por isso os
admiradores de cachaça e os produtores precisam saber que mesmo sendo um
produto leve e barato o PET não é um material inerte como o vidro e pode contaminar a bebida e alterar o sabor da mesma. (IDEM, 2014)
Moral da história: tome cuidado com a reutilização de embalagens e dê preferências a materiais inertes e 100% recicláveis como o vidro.
Por: L. Gonçalo.
REFERÊNCIAS:
SUCHANEK, Norbert. A
armadilha do PET 2 – Garrafas PET não são aprovadas para serem reutilizadas
para bebidas. Publicado originalmente em: EcoDebate. Disponível em: http://ecoeacao2012.blogspot.com.br/2014/03/a-armadilha-do-pet-2-garrafas-pet-nao.html
. POstado em: 10/03/14. Acesso em: 10/03/14.
Foto: EcoDebate
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